terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ortopedista: "Daniel, você quebrou o rádio!"

Um ortopedista me disse isso semana passada, depois que o encontrei no hospital. Um médico me apresentou pra este ortopedista, depois que um colega em comum me colocou numa máquina numa sala gelada, pra fazer uma seção de fotografias usando uma câmera meio grande, um tal de Raio-X. Fui lá porque 3 pessoas que eu imagino que trabalham no Corpo de Bombeiros, seção de Resgate, me levaram pra lá. Me deram de presente antes de chegar lá uma coleira especial, tipo gargantilha, pra que eu ficasse curioso e não visse o lugar pra onde estavam me levando. Seria uma surpresa legal. Só que eles me disseram no meio do caminho que eu era um assassino, porque eu tinha acabado de matar um filhote de cachorro! Eu fiquei assustado, disse que não tinha sido eu não, deveria ter sido algum engano. Fiquei pensativo, mas com o tempo resolvi deixar de pensar muito, se o animal estava morto, não havia muito o que fazer. Então comecei a perguntar como será que eu o tinha matado. Quando eu ia perguntar pro bombeiro como eu o tinha matado, eu ouvi a voz da minha digníssima esposa, D. Sra. Carina Cavalcante (acho que ela vai ler isso então é melhor garantir, né?) me dizendo que eu tinha matado o pobre filhote de vira-lata passando em cima dele com o pneu dianteiro da minha moto. Comecei a rir, tentando imaginar a cena, de acordo com o que ela me falou. Ele entrou no aro e travou minha roda, dando uma rasteira em mim. Pronto! Estava tudo explicado, devo ter atropelado o cãozinho que me deu uma rasteira. De onde ele veio? Onde eu estava? Porque caí e não consegui me manter em pé? Me lembrei! Estava devagar, 2ª marcha, freando pra passar numa lombada. Ele saiu de trás de um carro, correndo igual zagueiro que perde bola na intermediária e não tivemos tempo de nos apresentar. Foi um tombaço. Mas ainda bem que eu estava devagar. Minha esposa estava atrás e conseguiu pular a tempo. Eu bati o queixo no chão e acho que deve ter sido o mesmo impacto de um "tapinha nas costas" do Mike Tyson. Fiquei meio lerdo, mais do que já sou. Já era meio lesado, agora então! Demorei pra entender onde estava e porque tinha um monte de gente olhando pra mim, enquanto eu tirava um cochilo deitado no chão quente das 14:00. Enfim, depois de usar uma tala por alguns dias e ficar com o braço direito meio inutilizável, estou voltando à ativa. Acho que finalmente vou poder manter meu blog mais atualizado. Estou começando a achar que quinta-feira não é um dia muito bom pra sair de casa. 3 semanas atrás eu fiquei porcamente gripado, na outra quinta, levei um carrinho do cachorro e caí na pequena área com a moto, na última quinta-feira uma barbeira solta pelas ruas quase me acerta o carro que acabei de adquirir no "balão" da Av. Mirassolândia. Segundo ela mesmo disse: "Eu não consegui te ver moço! Essa parte aqui (ela se referia à aquele braço que o capô traz até o chassi do carro, onde fica o famoso "quebra-vento") me impediu de te ver." Eu só a ouvi com um dos meus ouvidos. Minha mãe, que estava junto, gritou tão alto que até agora estou ouvindo o zunido do grito dela!

Acho que o jeito é começar a trocar o sábado pela quinta-feira. Começar a ficar mais em casa neste dia. :)

Daniel.

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